CASE DE SUCESSO

Como a MobiBrasil economizou mais de 1 milhão de reais otimizando seu operacional com a Combudata

Segundo Nieges Chave, proprietária da MobiBrasil, o primeiro custo do setor de transporte de passageiros, depois do pessoal, é o do óleo diesel e com toda mudança e variação no preço praticamente diariamente, é necessária uma atenção especial a este item.

[ Sobre a empresa ]

A MobiBrasil é uma empresa de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, fundada em 1982 em São Lourenço da Mata, Pernambuco. Atualmente a empresa opera em Recife, São Paulo, Diadema e Sorocaba. Ao todo, são mais de 4.500 colaboradores e uma frota de cerca de 960 ônibus.

Diferente do momento em que a empresa foi fundada, em que lidava com contratos e preços tabelados de fornecedores, atualmente, a MobiBrasil percebe a necessidade de um monitoramento frequente e bem estruturado, para que consigam acompanhar as margens de fornecedores e terem mais transparência no custo real do diesel.

Niege complementa ainda dizendo que: “[...] quando a gente tem um software que deixa o sistema mais transparente, fica mais claro e mais justo para a gente criar uma negociação”.

[...] quando a gente tem um software que deixa o sistema mais transparente, fica mais claro e mais justo para a gente criar uma negociação.

[ Desafios ]

Para a MobiBrasil, ter uma visão clara do que envolve o custo do diesel para o fornecedor e então levantar o que seria a margem e preço ideal na compra, foi um dos maiores desafios, pois a companhia sempre entendeu que esses dois fatores deveriam existir, mas, por não conseguir estratificar esses números, não tinham argumentos suficientes para as negociações, ficando à mercê do mercado, mesmo que em compras de grande volume de combustível, gerando instabilidade para a empresa.

Além da tecnologia a favor das operações, Chave afirma que é essencial ter os departamentos em conjunto, dando o devido apoio ao time de compras. Perguntada sobre um conselho que pudesse dar, em tempos de pandemia, para quem possui abastecimento interno, Niege argumenta dizendo que, “hoje comprar combustível ficou uma coisa mais complexa, porque o preço não é mais tabelado, então por favor, tragam para perto de vocês pessoas competentes, com tecnologia suficiente para ajudar a gente a ter mais clareza na formação do preço, nas margens, para que a gente possa ser justo tanto na negociação com nossos fornecedores quanto com nossos acionistas [...] isso é uma coisa que a gente preserva muito, a decisão de uma área não pode prejudicar a outra, então tem que estar sempre alerta a essa visão da empresa como um todo, isso é muito importante, porque a gente é um time né”.

[...] isso é uma coisa que a gente preserva muito, a decisão de uma área não pode prejudicar a outra, então tem que estar sempre alerta a essa visão da empresa como um todo

[ Solução ]

Diante do cenário enfrentado, a MobiBrasil precisava de autonomia e independência para fazer sua gestão da compra de combustível, identificando tendências de mercado e, acima de tudo, munindo seu pessoal com informações e ferramentas que pudessem embasar as negociações sobre composições de preços e margens.

Com a Combudata, puderam contar com diversos dados calculados a partir de fórmulas paramétricas desenvolvidas internamente para mensurar os resultados, trazendo transparência, agilidade e controle para as negociações e compras do diesel.

Niege reforça ainda que “[...] a chegada dessa ferramenta ajudou muito a gente a ter mais transparência. A gente já tinha algumas orientações de tendência de mercado, mas dessa forma mais completa e transparente só foi possível depois de a gente ter fechado essa parceria com o Sérgio (gestor comercial na Combudata) e com o pessoal de Curitiba”.

[...] a chegada dessa ferramenta ajudou muito a gente a ter mais transparência

[ Resultados ]

Munidos com informações e ferramentas necessárias, o acompanhamento diário do mercado tomou ainda mais força e se tornou um hábito dentro da MobiBrasil, tratando as diretrizes trazidas pela Combudata como metas a serem perseguidas.

Com as análises e tendências disponíveis em poucos cliques, a empresária diz que, pelo menos duas vezes por semana, envia mensagens em seu canal direto com os colaboradores do setor de compras dizendo “‘travaram os preços? Conferiram se as margens estão batendo?’ Pros meninos voltarem, porque negocia, liga para a companhia, pede desconto, eles voltam, porque assim, esse trabalho da consultoria, acho que ele mantém a gestão de compra de combustível mais viva dentro da empresa”.

A partir da visão clara da composição dos preços e das margens, com a transparência proporcionada pela Combudata, a MobiBrasil conseguiu ir ainda mais além, estreitando e mantendo o bom relacionamento com seus fornecedores, sendo possível trabalharem com um acordo de participação de margem, em formato de bonificação: “a gente tem tanta clareza do que é preço, do que é bonificação, que a gente aceita participar, passou um tempo que a gente nem fazia parceria com companhia nenhuma, era preço livre, todos os meses, todos os dias de acordo com o mercado. Isso é ruim, porque a gente fica com muita instabilidade, acho que isso também trouxe para a gente essa capacidade de ter alguns ganhos financeiros em parceria com as companhias a partir de ter uma referência melhor de custo e de preço”.

[...] isso também trouxe para a gente essa capacidade de ter alguns ganhos financeiros em parceria com as companhias a partir de ter uma referência melhor de custo e de preço.

Além dos pontos citados acima, um relatório levantado por Sérgio Cardoso, gestor comercial da Combudata, aponta que em seis meses (de julho de 2019 a janeiro de 2020), a MobiBrasil conseguiu, através da estratégia elaborada pela Combudata, a partir da visão dos dados, da estratégia e da política interna da Mobi reajustada, economizar mais de 1 milhão de reais, que não ficaram na mesa para negociação, por conseguirem pagar um preço que fosse justo para ambos os lados.

[...] a MobiBrasil conseguiu, através da estratégia elaborada pela Combudata, a partir da visão dos dados, da estratégia e da política interna da Mobi reajustada, economizar mais de 1 milhão de reais

Sobre os resultados apresentados, Niege reforça que “[...] a gente sempre acompanha pessoal e a segunda conta é óleo diesel, pra gente entender se a gente comprou bem ou mal, eu acho que a gente tem tido um excelente resultado e reconheço esse valor como resultado da operação, mas pra mim foi muito importante pra gente mensurar esse trabalho a gente ter olhado 12 meses para trás, porque aí a gente viu quando a gente fez saving”.

Para finalizar, Chaves deixa sua percepção quanto ao mercado, para quem está inseguro sobre a compra de combustível ou ainda não encontrou uma forma eficaz e consistente para negociar: “Eu sugiro que fiquem com toda parte de estoque e bomba própria, acho que a gente tem que ter essa liberdade para poder negociar melhor, porque tudo no final entra na conta do preço [...] quem tiver uma companhia boa e tiver volume alto deve usar essa oportunidade para negociar, mas sendo assessorado por pessoas competentes que ajudem a gente a acompanhar esses indicadores e orientem para que a gente não tome decisões precipitadas ou incorretas. Senão a gente faz algo achando que está fazendo um bom negócio, mas no final a gente está prejudicando o saving da conta da compra de combustível”.